Sim, é o último
É o último poema
O último do poeta
O último de tantos últimos
Que ficou para trás
Que ficou por último
Último por tentar ser o primeiro
O derradeiro, o por inteiro
Inteiro de paixões
De um ser apaixonado
Bestificado com o seu coração
Último por estar atrasado
Fadado ao fim da fila
Amarrado ao pé da vida
O ultimato da poesia
Da sensibilidade sem hipocrisia
O primeiro dos últimos
O último dos primeiros
Não o antepenúltimo
Nem o penúltimo
Mas o último
O último poema
A última estrofe
O último verso
O último gesto
Do último sentimento
Do último momento
Do último amor
E sem dor
Parto com louvor
Seja lá onde for
Com as últimas palavras
Com as últimas letras
Volto para a minha bolha
Escrevendo na última página
Com a última tinta
Na última folha.
João Aranha
06/04/2010
Ufa, ainda bem que não foi o último!
Também digo ufa…rs
Está longe de ser o último…rs
Beijos
Dexa eu passar meu blog aqui… hehe
vc me pediu ano passado, eu acabei respondendo naquele comentário tá aí: http://jeanbonjorno.wordpress.com/
valeu e continue assim, parabéns!
Cara, não sei se foi de propósito ou não, mas eu comecei a ler do ULTIMO verso pro primeiro, ficou genial tbm… hahaha
Obrigado, cara! Vou ver seu blog e depois te falo.
Quanto ao poema, eu fiz sem essa intenção, mas resolvi ler desta forma que você fez, e não é que ficou interessante?…rs.
Valeu, cara. Obrigado pelo elogio.
Abraços,
João Aranha
Espero que não seja o último de verdade! rsrs…. 😉
Não será, pode deixar…rs.