No leve gole
Me leve
Engole
No leve trago
Me traga
Te trago
Na bebida
No suór
Um brinde à vida
No fim da dose
Metamorfose
Desejo ter-te
Ver-te
Flerte
Olhar cerrado
Sexo velado
Nos teus lábios
Teria bebido
O paladar, o almejo
E o que vejo
É proibido
É pró-libido
Não tem razão
Não é finito
Seria cedo
Não sei do medo
Começo de tarde
Coração alarde
Fim do vespertino
Um vinho tinto
Tinto, vermelho
Perfume, cabelo
Desejo, molhado
Tinjo de branco
Tua penugem, minha vertigem
Bebo do teu ensejo
Beijo do teu cortejo
Embriagado na tua tez
E na vez
Sem nunca ter sido
Teria sido torpe
E levemente entorpecido.
João Aranha
31/08/2009
soooo good!!!
tão difícil ver poesia de qualidade hj em dia… =D
Obrigado, Dalila!
Agradeço seu elogio e sua visita, mas tô aprendendo ainda, tenho muito chão.
Beijo.
Muito bom, muito bom mesmo… melhor de todos.
Parabéns, nunca deixe de ter humildade e disciplina.
Valeu, brother!
Obrigado pelo elogio.
Um abraço.